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sexta-feira, 25 de julho de 2025

UM MOMENTO PARA NÓS #6

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais. 


UM LIVRO: Em Busca de Mim, Viola Davis (COMPRE AQUI)


UMA CONVERSA: Oprah e Viola: Um evento Especial Netflix (TRAILER)


UM FILME: A Mulher Rei, Gina Prince-Bythewood (TRAILER)


UM FILME BRASILEIRO: Cidade de Desus, Fernando Meirelles (TRAILER)


OPINIÃO: Afinal, o que é educação antirracista? (AQUI)


UM TEXTO: "O financiamento climático no combate ao racismo ambiental" (AQUI)


OUTRO TEXTO: " Como o racismo algorítmico afeta as crianças?" (AQUI)


UM PODCAST: "Reconhecimento facial e vigilância racista" (AQUI)


UMA REPORTAGEM: "Justiça Antirracista" (AQUI


JURÍDICO: Estatuto da Igualdade Racial - Lei n. 12.288/2010 (AQUI


UMA MÚSICA: "Tempo Rei", Gilberto Gil (AQUI



quarta-feira, 12 de março de 2025

UM MOMENTO PARA NÓS #5

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais. 

E para esse mês dedicado às mulheres, trouxe dicas que nos fazem refletir.


TRÊS FILMES IMPORTANTES: Bela Vingança, Emerald Fennell (TRAILER)

                                                     Ela Disse, Maria Schrader (TRAILER)

                                                     O Escândalo, Jay Roach (TRAILER)


UMA MINISÉRIE: Inacreditável (TRAILER)


TRÊS PODCASTS: Menopausa: é preciso falar sobre ela (AQUI)

                                 Ser mulher no Brasil hoje (AQUI)

                                  Por todas as mulheres, nenhum direito a menos (AQUI)


TRÊS PUBLICAÇÕES: "O que explica o aumento da violência contra mulheres" (AQUI)

                                       "Como se mede o trabalho invisível das mulheres" (AQUI)

                                       "A mulher que denunciou o tráfico da janela e virou filme (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO SOBRE FOTOGRAFIA: "Ciclo Cultural", Vitória Smarci (AQUI)


MAIS UMA PUBLICAÇÃO: "Glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas" (AQUI)


UMA REPORTAGEM: "Um em cada quatro países relata retrocesso nos direitos das mulheres em 2024" (AQUI)


UM DISCURSO: "Ação coletiva, responsabilização e compromisso para promover mudanças para todas as mulheres e meninas" (AQUI)


UM LIVRO: "O Conto da Aia", Margaret Atwood (COMPRAR)

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

UM MOMENTO PARA NÓS #4

 

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais


UM FILME: Ficção Americana, Cord Jefferson (TRAILER)


UMA PUBLICAÇÃO: "Ficção americana: antirracialista e anti-identitário (AQUI


UM PODCAST: "Justiça climática e cidades antirracistas" (AQUI)


OUTRO PODCAST: " Os direitos humanos na periferia" (AQUI)


UM LIVRO: ´"O ódio que você semeia", Angie Thomas (COMPRAR)


UM DOCUMENTÁRIO: "13ª Emenda" (AQUI)


UMA SÉRIE: "Olhos que condenam" (TRAILER)


UM ESTUDO: "Desigualdades racias na educação no Brasil" (AQUI)


UMA REPORTAGEM: "Letramento racial" (AQUI)


segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

UM MOMENTO PARA NÓS #3

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais


UM PODCAST JURÍDICO: "O Supremo e a população em situação de rua" (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO: "A População em Situação de Rua e o Massacre das Ondas de Calor" (AQUI)


UM FILME: " A Senhora da Van", Nicholas Hytner (TRAILER)


UMA REPORTAGEM: " A misteriosa senhora da van: a melancólica história da sem-teto Mary Shepherd" (AQUI)


UM DOCUMENTÁRIO: "A favela esquecida da União Europeia" (AQUI)


UM VÍDEO CURTO: "Número de pessoas em situação de rua está aumentando em SP" (AQUI)


UM LIVRO: "Vidas Secas", Graciliano Ramos (COMPRAR)



terça-feira, 3 de dezembro de 2024

UM MOMENTO PARA NÓS - #2

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais

Aprecie sem moderação 😍


UM PODCAST SOBRE LIVRO: "O Brasil que respira, pulsa e é ferido. A ficção e a realidade de Torto Arado (AQUI)


UM FILME: Os Rejeitados, Alexander Payne (TRAILER)


UM DOCUMENTÁRIO: "O uso do celular nas escolas" (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO: "Como o Brasil trata o envelhecimento populacional" (AQUI)

Obs: Há um complemento referente à essa públicação, que pode ser acessado AQUI


UMA PUBLICAÇÃO SOBRE FOTOGRAFIA: "Contrastes" - Tiago Alvarez (AQUI)

terça-feira, 20 de outubro de 2020

APRECIANDO UM LIVRO - DICAS QUE APRENDI AO LONGO DO DISTANCIAMENTO SOCIAL


Nem sempre fui uma leitora feroz, me considerava uma não leitora, ou seja, aquela que lê livros de forma esporádica ao longo do ano. Entretanto, foi durante o distanciamento social provocado pela Pandemia da COVID-19 que procurei aperfeiçoar esse hobby, a leitura, que, nacionalmente, teve uma queda significativa se comparada a 2015, segundo à 5ª Edição do Retrato da Leitura no Brasil, de 11 de setembro do ano corrente.

Dessa forma, decidi compartilhar algumas dicas para apreciar um livro não jurídico que aprendi durante esse distanciamento, afinal nunca é tarde para aprender estratégias de leituras, por mais que elas sejam cliquês para alguns, podem servir de inspiração para outros, dai a necessidade de divulgar sempre.

* Inicialmente escolha o gênero literário que mais te agrade, você pode tirar por base os tipos de filmes que gosta, por exemplo. Todavia, não deixe de tentar apreciar outros gêneros ao longo do tempo, para isso busque resenhas para te orientar na escolha dos livros;
* Escolha um horário para leitura, mas também aproveite intervalos disponíveis no seu dia a dia, como o horário do almoço, na espera na fila do Banco ou numa consulta médica, etc. Logo, tenha sempre em mãos um livro com você, seja físico ou digital. Lembre-se: quanto mais você aproveita os intervalos mais livros você poderá ler ao longo do ano;
* Deixe próximo a você bloco de anotações, post-it, caneta, lápis ou marca texto para poder marcar/anotar palavras, frases, inspirações, opiniões ou discordâncias que encontrar durante a leitura;
* Não tenha receio de pesquisar/ouvir sobre o livro/autor que você está lendo ou deseja ler, seja num site confiável, em um canal no YouTube, ouvindo um Podcast no Spotify ou fazendo um curso rápido. Quanto mais informações você tiver sobre o que lê ou pretende ler mais chance você terá de ampliar seus horizontes no mundo literário;
* Caso você tenha um cronograma de leitura, mas por situações alheias à sua vontade te impedem de conclui-lo, não se sinta culpado(a), continue sua leitura assim que der;
* Se você não estiver gostando da leitura não se preocupe, é válido abandoná-la, mas tente anotar o porquê essa leitura não te agradou (escrita, autor ou estrutura), assim você já estimula seu senso crítico;
* Compartilhe suas experiências literárias em redes sociais, grupos, conversas, a fim de estimular a leitura em outras pessoas. Você pode servir de inspiração;
* Procure diversificar seus autores, incluindo aqueles que representam a minoria. Há diversos sites que podem te ajudar na escolha.

Por fim, compartilho, também, algumas informações sobre meu estímulo à leitura:

1 - Assino a Tag Livros (1 livro + mimos literários a cada mês);
2 - Assino o Kindle Unlimited;
3 - Acompanho o canal no YouTube "Ler Antes de Morrer";
4 - Ouço o Podcast da Clarice Lispector da Editora Rocco e da Tag Livros, ambos no Spotify;
5 - Fiz o curso no App da Casa do Saber sobre o livro "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez, para poder entender as nuances da escrita, mesmo não tendo iniciado a leitura, o que ocorrerá em breve;
6 - Procurei diversificar as leituras em relação às temáticas e aos autores;
7 - Acompanho o site do escritor Michel Laub, cujo livro "Tribunal da Quinta-Feira" foi lido por mim em maio do ano corrente;
8 - Acompanho sempre quando possível as lives no YouTube da Companhia das Letras.

Para finalizar o texto, acrescento abaixo sites inspiradores que me acompanham nessa linda jornada, caso você tenha curiosidade em acessar:








LEMBRE-SE: LIVROS MUDAM O MUNDO, LIVROS MUDAM VOCÊ

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O SOL É PARA TODOS - HARPER LEE




Vou compartilhar minha 22° leitura do ano, esse clássico do século XX, que está mais atual do que nunca.

O Sol é Para Todos, de Harper Lee, conta com a narrativa de Scout, filha do advogado Atticus Finch, responsável pela defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca em Maycomb, município de Alabama, EUA, no início dos anos 1930.

Apesar do ambiente um pouco pesado representado por algumas personagens, Scout enxerga a realidade com os olhos inocentes de uma criança, contando sua rotina em um ambiente rural e pacato durante as férias de verão com seu irmão Jem e seu amigo Dill, travessuras inventadas, aventuras na escola, na vizinhança e a vida em família.

Os temas abordados no livro estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, sendo discutidos com mais afinco, principalmente nesse ano: preconceito racial e social, tolerância e conceito de justiça.

Além do livro, há uma adaptação para o cinema com Gregory Peck, lançada em 1962. Foi vencedora do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado à época. (Para assistir ao trailer do filme clique no link abaixo)

Eu assisti ao filme quando ainda estava no catálogo da Netflix. Assisti, após vê-lo na lista dos 100 melhores filmes para ver antes de morrer.

Assim que terminar o livro espero revê-lo com olhar mais crítico, mais atento.

TRAILER COMENTADO POR GREGORY PECK


Sobre a escritora: Harper Lee nasceu em 1926 em Monroeville, Alabama. Cursou a Huntington College, estudou Direito na Universidade do Alabama e passou um ano na Universidade de Oxford. Nos anos de 1950, mudou-se para Nova York, onde escreveu a obra e em 1961 ganhou o Prêmio Pulitzer.

Faleceu em 19 de fevereiro de 2016, aos 89 anos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

CONVITE À LEITURA - 1984 ( GEORGE ORWELL)



LIVROS CONECTAM PESSOAS 😌

Gostaria de compartilhar com vocês minha próxima leitura de livro físico de setembro: 1984 de George Orwell, um clássico da literatura do século XX.
O livro foi publicado em 1949, quando 1984 pertencia a um futuro distante. Tem como protagonista Winston Smith, refém de um mundo opressor; aprisionado numa sociedade dominada pelo Estado. Em Oceania, ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão (Big Brother), líder simbólico do Partido que controla tudo e todos.
Entretanto, Winston se rebela e passa a arriscar sua vida ao se envolver amorosamente com uma colega de trabalho, chamada Julia, e com uma organização revolucionária secreta.
Uma obra do século XX que nos acompanha nos dias atuais, principalmente como forma de reflexão sobre qualquer forma de poder totalitário.

Quem tiver interesse e ainda não teve coragem de ler clássicos e queira me acompanhar, estarei à disposição para discutir a obra (comentários). Não há cronograma e nem lives rsrs. Venho aqui, inicialmente, como uma incentivadora 📚🤗


LINK PARA COMPRA DO LIVRO: https://www.amazon.com.br/1984-George-Orwell/dp/8535914846/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2FWROT5NGRWGU&dchild=1&keywords=1984+george+orwell&qid=1598530350&sprefix=1984+%2Caps%2C331&sr=8-1

quinta-feira, 5 de março de 2015

50 ANOS DO FILME A NOVIÇA REBELDE E SEU CENÁRIO INSPIRADOR


Já se passaram 50 anos desde que "A Noviça Rebelde" foi lançado em Nova York, no dia 2 de março de 1965, mas seus inspiradores cenários originais continuam de pé e podem ser visitados em Salzburgo, na Áustria.
Para os fãs de cinema e de viagens, é possível visitar o Schloss Fuschl, o castelo que aparece na cena de abertura do filme; a Catedral de Mondsee, onde Maria se casa com o capitão Von Trapp; e até os Mirabell Gardens, jardins de Salzburgo onde a protagonista Maria ensina os famosos passos de Dó Ré Mi.
E para quem ainda não viu, vale lembrar que "A Noviça Rebelde", baseada em um musical da Broadway e vencedora do Oscar de Melhor Filme, conta a história da noviça Maria que é contratada para trabalhar como governanta dos sete filhos do capitão da antiga Marinha Imperial da Áustria, Georg von Trapp, e da relação de amizade com os garotos.


Interior da Catedral de Mondsee, onde Maria se casa com o capitão da Marinha Von Trapp


Salzburg Residenzplatz


Vista do Schloss Fuschi, em Salzburgo que aparece na cena de abertura do filme


Vista do Mirabell Gardens, jardins de Salzburgo onde a protagonista Maria ensina os famosos passos do Do Ré Mi


Vista da montanha Werfen, em Salzburgo. O local serviu de cenário para o famoso piquenique da Maria e as crianças  


As cenas do festival de música do filme foram gravadas no Felsenreitschule, em Salzburgo


O exterior da Nonnberg Abbey fui um dos cenários do filme


Eu me lembro de assistir a esse filme já adulta e me encantei por ele. Um filme lindo em todos os aspectos: belas paisagens, belas melodias, uma história de amor linda e sem exageros, a cumplicidade dos bombinhos, a amizade de Maria com os filhos do seu amado e sem contar o período conturbado que é retratado - isso significa um pouco de história. Tudo no filme me encantou muito, ah e sabe quem me fez assistir? Minha mãe, que tem um gosto peculiar para filmes e músicas.

Quem assisti ao filme não se arrepende, tenha certeza disso.





Referências: http://viagemempauta.com.br/2015/03/02/50-anos-conheca-os-locais-de-gravacao-do-filme-a-novica-rebelde-na-austria/

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

AS LIÇÕES DO FILME BOYHOOD - DA INFÂNCIA A JUVENTUDE



O que o filme Boyhood tem de especial? É um filme que foi filmado durante doze anos e mostra o crescimento físico e psicológico dos personagens e dos atores de forma encantadora e genuína. Conta a história de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tentam criar seus filhos (Manson e Samantha) da melhor forma possível e da relação destes com aqueles conforme o amadurecimento.

Com seis indicação ao Oscar 2015, incluindo melhor filme, roteiro original e melhor diretor, Boyhood traz aquilo que muitos filmes de mesma categoria não trazem. Sem roteiro pronto, as ideias foram surgindo ao longo dos anos, e o diretor Richard Linklater recebia de forma aberta as ideias dos atores.

O filme e o elenco crescia com a narrativa e de forma grandiosa. Linklater procurou introduzir ideias da cultura pop, como por exemplo, quando Ethan Hawke e Ellar Coltrone, conversam sobre a impossibilidade de ter um novo filme da franquia Star Wars. E que por curiosidade foi um momento raro em que as câmaras rodaram enquanto ambos discutiam sobre seu interesse em comum. E na cena clássica em que Ethan dá a Coltrone a coletânea dos Beatles, que curiosamente foi feita pelo próprio ator para dar de presente a sua filha. 

Destaca-se que o papel desempenhado por Patricia Arquette (Olivia) foi maravilhoso. Ela buscou educar seus filhos de uma maneira surpreendente trilhando-os para o melhor caminho, lutou para realizar seus sonhos como mulher, manteve um relacionamento amigável com o pai de seus filhos, entretanto também teve frustrações como, por exemplo, relações que não deram certo, mudanças repentinas de cidade. Tudo isso na busca do melhor para todos.

Não podemos deixar de fora o papel desempenhado pelo brilhante Ethan Hawke (Manson Sr). Um pai que se manteve presente na vida de seus filhos, procurou dar o seu melhor para vê-los felizes.

Um filme com roteiro impecável, digno realmente de Oscar, porque retrata um cotidiano familiar muito intenso e que muitos poderiam se identificar. Além dos mais, mostra angústias que vivemos na atualidade, ou que, mais cedo ou tarde, poderemos sentir e vivenciar.

Ao assistir esse filme, você se depara com o tempo passando cada vez mais rápido, sem ao menos darmos conta. Nossas escolhas, nossa adolescência, nossa fase adulta, nossas dificuldades, nossos sonhos, rebeldias, renúncias, amores, enfim,  são detalhes nesse filme que condizem muito com nossa realidade e que nos seguirão por muito tempo.

Link para acesso ao trailer do filme (só clicar): Filme Boyhood


Referência: http://lounge.obviousmag.org/das_artes/2015/01/boyhood.html

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

ALGUNS FOTÓGRAFOS E SUAS FAMOSAS FOTOS

O fotógrafo Tim Mantoani decidiu levar a cabo um projeto para tirar do anonimato outros fotógrafos responsáveis por algumas das mais famosas e representativas imagens do mundo. 

Ele encontra grandes fotógrafos e os registra segurando suas fotografias famosas – imagens que, muitas vezes, são usadas para definir personalidades importantes ou eventos históricos.

Uma curiosidade. Todo o trabalho de Mantoani é feito com uma rara câmera Polaroid 20×24 – que produz placas de 20 x 24 polegadas (aproximadamente 50 x 60 centímetros).
Tudo isso foi reunido no livro “Behind Photographs” (Por trás das fotografias). Veja alguns fotógrafos e suas famosas fotos:

Steve McCurry – A garota no Afeganistão. 


Jeff Widener – Pequim 1989


Harry Benson – The Beatles 1964


Lyle Owerko – 9/11



Marry Ellen Mark – Mestre de picadeiro com um elefante


Thomas Mangelsen – Urso marrom


David Doubilet – Círculo de Barracudas


Meil Leifer – Ali X Liston


Bob Gruen – John Lennon


Nick Ut – Ataque de napalm no Vietnã


Douglas Kirkland – Marilyn Monroe


Referências: http://somentecoisaslegais.com.br/arte/fotografia/conheca-os-grandes-fotografos-por-tras-das-mais-iconicas-fotografias-mundo


quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

PAPEL, CANETA, ENVELOPE E SELO


Você se lembra da última vez que escreveu uma carta de próprio punho e a colocou no correio? Você se lembra quando recebeu, pela última vez, uma carta pelas mãos do carteiro (não vale boleto bancário, mala direta, propaganda, folheto, cobrança e outras pragas)? Você se lembra de quando a molecada se divertia colecionando selos? Você se lembra de algo chamado arte postal? 


Parece que essas lembranças estão ficando cada vez mais no passado. Com as novas formas virtuais de comunicação (e-mail, msn, facebook, twitter, skype, whatsapp, etc, etc.), tudo indica que papel, caneta, envelope, selo e carteiro não estão mais presentes da vida das pessoas do século 21. 

Considerada por alguns como gênero literário, a troca de correspondência está entrando no território da saudade. Dois livros que acabam de chegar às livrarias apontam nessa direção: "Cartas Extraordinárias", lançado pela editora Companhia das Letras, e "Cartas da Humanidade", lançado pela Geração Editorial. Ambos são compilações de cartas de várias épocas escritas por personalidades das mais variadas áreas. 

"Cartas da Humanidade", organizada pelo compositor mineiro Márcio Borges (integrante do Clube da Esquina e parceiro musical de figuras como Milton Nascimento e Lô Borges), procura apresentar um painel da civilização através das cartas. Seguindo sequência cronológica, começa com um texto do lendário Zaratustra escrito por volta do século 6 a.C. e termina com uma carta do documentarista Michel Moore ao presidente George W. Bush. Reúne 191 cartas. 

Das cartas destinadas aos deuses gravadas nos sarcófagos dos faraós do Egito Antigo, passando por cartas de gregos e romanos, a compilação de Márcio Borges destaca a correspondência do cristianismo com seus santos, como a carta-testamento de São Francisco e cartas de amor como as trocadas entre frei Abelardo e freira Heloísa no século 10 d.C. Há também cartas de Américo Vespúcio, Dante Alighieri, José de Anchieta, Pero Vaz de Caminha, Galileu Galilei, Machado de Assis, Oscar Wilde, Fernando Pessoa, Franz Kafka, William Faulkner, Getúlio Vargas, Janio Quadros, Che Guevara, Juscelino Kubitschek, Nelson Mandela, Alberto Einstein, entre outros. 

"Cartas Extraordinárias", organizado pelo pesquisador norte-americano Shaun Osher, traz 125 cartas acompanhadas de reproduções fac-similar dos originais. O livro é fruto de um projeto maior, o site www.lettersofnote.com criado por Shaun Osher que pode ser descrito como um museu on-line de cartas. 

Traz a correspondência de personalidade como Charles Darwin, Scott Fitzgerald, Dostoiévski, Elvis Presley, Dorothy Parker, John Kennedy, Charles Dickens, Mick Jagger, Steve Martin, Emily Dickinson, Louis Armstrong, Nick Cave, Gandhi, Virginia Woolf, entre outros. 

A especialidade da obra está na curiosidade das correspondências, coisas como a carta de um gerente de produto das sopas Campbell agradecendo a preferência do artista plástico Andy Warhol e se desculpando por não ter dinheiro para comprar uma de seus quadros. Ou a carta de Fidel Castro, então com 14 anos de idade, pedindo ao presidente dos Estados Unidos uma nota de 10 dólares que nunca viu na vida. 

Representando as lendárias cartas ao Papai Noel, está a que uma garotinha enviou para um jornal de grande circulação afirmando que seus amiguinhos estavam dizendo que Papai Noel não existia. O jornal então, no dia seguinte, publicou uma reportagem confirmando a existência do bom velhinho. 

A forma das cartas que envolvem papel, caneta, envelope, selo e carteiro podem estar entrando no território da saudade. Sinal dos tempos. Mas a humanidade de seus escritos, pelo que os dois livros indicam, permanecem. 


"Ontem, tendo bebido demais, fiquei tão embriagado que passei dos limites; porém nenhuma das palavras rudes e obscenas que pronunciei foi dita por mim em sã consciência. Na manhã seguinte, ao ouvir comentários sobre o assunto, dei-me conta do que havia acontecido e quase morri de vergonha, só queria achar um buraco para me esconder. Tudo ocorreu porque minha pequena tolerância não me permite encher o copo até a borda. Humildemente espero que em vossa sábia benevolência não me condeneis por minha transgressão. Logo vou desculpar-me pessoalmente, mas, entrementes, envio-vos esta mensagem para vossa bondosa avaliação. Deixando muito por dizer, subscrevo-me, respeitosamente." 


(Carta de modelo padrão utilizada pelos chineses do século 9 d.C, para se desculparem das bebedeiras no dia seguinte. Carta que integra o livro "Cartas Extraordinárias".)


"Estou arrependido dessa maldita coisa estúpida. Eu estava ganhando só 250 dólares, pensei informalmente, não era passa ser publicado, ou eu mesmo teria insistido em olhar o material antes que fosse publicado. Durante anos sempre acreditei que a voz humana é a causa de todos os males dos homens, e eu pensava que já havia desistido de falar. Talvez esse seja meu discurso de despedida. 


Espero que isso não tenha nenhuma maldita importância para você. Mas se, ou quando, ou caso tiver, por favor, aceite outro constrangimento de seu verdadeiramente, William." 

(Carta de William Faulkner, de 28 de junho de 1947, pedindo desculpas a Ernest Hemingway por dizer, numa aula de literatura, que faltava "coragem" na escrita de Hemingway. Carta que integra o livro "Cartas da Humanidade")

Serviço:
"Cartas da Humanidade"
Compilação e tradução – Márcio Borges
Editora – Geração Editorial
Páginas – 468
Quanto – R$ 59 (MÉDIA)

"Cartas Extraordinárias"
Organização - Shaun Osher
Tradução – Hildegard Fiest
Editora – Companhia das Letras
Páginas – 368
Quanto – R$ 99,90 (MÉDIA)

Referência: http://www.folhaweb.com.br/?id_folha=2-1--2838-20150127

domingo, 1 de fevereiro de 2015

UM FILME QUE TODA MOCHILEIRA DEVERIA ASSISTIR - WILD



O filme Wild (Livre) retrata a história real de Cheryl Strayed, uma mulher que resolveu fazer a trilha de 4.200 Km, que incluiu toda a costa oeste dos Estados Unidos, da fronteira com o México até o Canadá, conhecida como "Pacific Crest Trail" – e sem experiência alguma no esporte – em busca de autoconhecimento. E também como forma de expurgar o passado, de drogas, de sexo promíscuo, um divórcio e a morte prematura de sua mãe. A atuação de Reese Witherspoon está fantástica e lhe rendeu, após dez anos de ganhar o Oscar por seu papel em Johnny e June, mais uma indicação. 

A história da protagonista é muito perturbadora, mas ela buscou trilhar um novo caminho. Foi o amor à mãe que a levou a se perder depois de sua morte. Entretanto, é esse mesmo amor que a fez querer voltar ao que era antes: uma mulher que a mãe criou para ser forte e para escolher o melhor caminho para sua vida - " (..) Quando encontrar sua melhor parte, segure-a para o resto da vida".

Durante essa aventura ela passou por muitas situações difíceis, como a falta de água, machucados em seus pés e em partes do corpo, a mochila super pesada - que rendeu alguns risos - lembranças ruins, a falta de dinheiro, as intempéries, a cobiça de alguns homens. Mas é claro que nessa aventura ela também encontrou momentos bons, pessoas boas, atitudes, reflexões, coragem.

Eu gostei muito desse filme, porque ele é inspirador, emocionante, mostra a tentativa de um recomeço, a coragem, lembranças, novas decisões a serem tomadas, paisagens lindas, o desapego, a fragilidade, o amadurecimento. É um filme que toda aspirante a mochileira deveria assistir. Além do filme tem também a biografia, que vale muito a pena ler. 

Para comprar o livro, clique neste link: Livre: A jornada de uma mulher em busca do recomeço

Para assistir ao trailer, clique neste link: Trailer do filme Wild



" Se sua coragem sumir, vá além de sua coragem"

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

POR QUE ALAN TURING (O JOGO DA IMITAÇÃO) INFLUENCIOU SUA VIDA SEM VOCÊ SEQUER NOTAR?


Se você adora o seu laptop e filmes de ficção científica sobre inteligência artificial, deveria saber quem é Alan Turing. Não reconhecê-lo é, porém, comum. Sua fama raramente ultrapassa o ramo da ciência e preencher essa lacuna, informando o grande público sobre as conquistas de Turing e sua importância para a nossa sociedade, é a louvável tarefa do filme O jogo da imitação, estrelado por Benedict Cumberbatch e em cartaz nos cinemas.

A história do matemático, filósofo e pioneiro da computação é, ao mesmo tempo, triste e inspiradora. Ele é conhecido como o pai da ciência computacional e da inteligência artificial. Conseguiu aplicar sua visão teórica à prática, resolvendo desafios do seu tempo e, assim, diferenciando-se dos colegas. Apesar da sua mente brilhante e da grande ajuda que deu ao governo britânico para decifrar a comunicação codificada dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, seu renome foi ignorado quando se descobriu que Turing era homossexual, algo então considerado criminoso no país.

Leia abaixo sobre os altos e baixos da vida de Alan Turing e entenda a sua relevância ao mundo moderno:

Educação e juventude

Alan Mathison Turing nasceu em 23 de junho de 1912 na cidade de Paddigton, na Inglaterra. Sua inclinação às ciências e lógica foi notada desde cedo por seus pais e professores. Aos 15 anos, ele conseguia resolver problemas matemáticos complexos, sem sequer ter estudado cálculo. Com 16, Turing conheceu as teorias de Albert Einstein sobre a relatividade e ficou fascinado por elas ao ponto de questionar matematicamente sua elaboração.

Em 1928, o britânico conheceu Christopher Morcom, amigo por quem se sentia atraído sexualmente e que teve grande influência intelectual sobre ele. A parceria chegou ao fim em fevereiro de 1930 com a morte abrupta de Morcom, enquanto Turing graduava-se em matemática pela Universidade de Cambridge. O acontecimento levou o estudante a refletir sobre questões filosóficas como a mente humana, o espírito e sua ligação ao corpo físico.

O início da computação
Depois da faculdade, Turing tentou desenvolver um método para estimar se um determinado cálculo matemático é ou não provável. Ele concluiu que seria possível criar uma máquina automatizada, que materializasse fisicamente a lógica humana e solucionasse qualquer cálculo representado no formato de um algoritmo. Esses algoritmos seriam exibidos no formato de instruções a serem processadas de um jeito mecânico, dentro da própria máquina. Surgiam aí as primeiras visões de um computador: um sistema que, sozinho, realizaria tarefas determinadas pelo programa com o qual ele está equipado. Tal teoria foi chamada de Máquina Universal de Turing e é considerada atualmente o fundamento da ciência da computação.

retrato alan turing (Foto: Domínio público)Mas tal proposta não foi atribuída imediatamente a Turing. Ele a elaborou em 1936, enquanto, paralelamente, o cientista americano Alonzo Church publicava um trabalho parecido. Apesar de seu crédito pela originalidade ser negado na época, hoje especialistas admitem que os cálculos de Turing são muito mais diretos, intuitivos e fáceis de relacionar com a vida real que aqueles de Church, os quais se limitam a puras comprovações matemáticas. 

Quebrando o código alemão

Em novembro de 1942, Turing chegou a Nova Iorque para atuar em conjunto com o US Secret Service, organização conhecida agora como CIA. O mundo passava pela Segunda Guerra Mundial: navios americanos haviam sido naufragados pelos submarinos alemães durante missões de apoio à Europa.

Era sabido que o exército naval nazista criptografava suas mensagens por meio de uma máquina apelidada de Enigma. O código era tido como indecifrável e o governo da Inglaterra, aliada dos Estados Unidos, vinha tentando quebrá-lo, sem sucesso. Em sua viagem aos Estados Unidos, o matemático tinha ordens de investigar os cálculos feitos pela equipe de criptoanálise americana, sem revelar o quão avançados eles estavam no processo de espionagem dos nazistas.

Alan Turing era funcionário do Government Code and Cypher School (GC&CS), centro britâncio de criptoanálise, e liderava a seção responsável por quebrar tais códigos navais, chamada Hut8. Entre 1940 e 1941, ele desenvolveu uma máquina eletromecânica capaz de alcançar esse objetivo – a Bombe. Ela combinava seu conhecimento sobre o hardware do Enigma com uma estimativa de 20 caracteres plausíveis de estarem naquela mensagem. “Chutes” comuns eram descrições sobre o clima e a data do aniversário de Hitler. O resultado era como um jornal escrito pelo inimigo: os britânicos tinham acesso a todas as informações sobre as atividades diárias dos militares alemães.

A descoberta de Turing ajudou a Inglaterra a se preparar contra diversos ataques nazistas e especula-se que, por sua causa, a guerra foi encurtada em torno de dois anos, salvando milhares de vidas. Winston Churchill, então presidente da Inglaterra, chegou a dizer que Turing fez a maior contribuição à vitória da Aliança contra a Alemanha. Turing tornou-se uma celebridade entre os cientistas e foi-lhe oferecido o cargo de diretor do laboratório de computação da Universidade de Manchester.

Lá, ao final da guerra, ele se dedicou a fazer a Máquina Universal de Turing funcionar a partir de energia elétrica. Criou o Manchester Mark 1, o primeiro computador a seguir diretrizes parecidas com as dos computadores que todos usamos hoje. Esse período foi decisivo para a criação de hardwares e implementação de novas funções aritméticas.

Teste de Turing

Ainda no laboratório de Manchester, Turing inventou um teste para dimensionar a inteligência de uma máquina – chamado hoje de Teste de Turing. Ele estava curioso: se um computador pudesse pensar como nós pensamos, ele conseguiria nos enganar ao ponto de pensarmos que estamos nos comunicando com um humano, e não um protótipo? O questionamento foi publicado no trabalho Computing Machinery and Intelligence em 1950 e é a primeira reflexão sobre o conceito de inteligência artificial, ou seja, a capacidade de máquinas raciocinarem como pessoas.

O ponto de partida para desenvolver essa prova foi o jogo da imitação, uma brincadeira que Turing costumava praticar com amigos em festas e que intitula sua biografia cinematográfica. Nela, um jurado de qualquer sexo senta-se em uma sala enquanto dois participantes, um de cada gênero, ficam no cômodo ao lado. Eles enviam ao jurado bilhetes anônimos, respondendo perguntas genéricas, a partir dos quais ele precisa descobrir quem é o homem e quem é a mulher. O Teste de Turing compartilha o mesmo princípio, mas em vez de dois participantes humanos tentarem confundir o jurado, um deles é um computador. Este vence o jogo se o jurado achar que a pessoa é a máquina, mas o matemático nunca especificou se, para dar certo, ele precisa saber que existe uma máquina envolvida no desafio.

O jogo é considerado simples e eficiente em analisar a abrangência de simulações que o computador consegue fazer da natureza humana – desde a lógica e a estrutura linguística até a capacidade de aprendizado. Turing previu que no ano 2000 máquinas com aproximadamente 120 megabites de memória teriam 30% de chance de conseguir passar em um teste de cinco minutos. Ele continua sendo praticado e estudado até hoje por especialistas, que identificam alguns defeitos na sua construção – entre eles, o fato de o jogo na verdade comprovar a habilidade do computador imitar o comportamento humano, e não sua inteligência.

A condenação

Em 1952, enquanto vivia o prestígio decorrente dos seus feitos, Turing foi acusado de praticar “atos homossexuais”, considerados criminosos na Grã Bretanha naquela época. Como punição, ele pôde escolher entre permanecer dois anos preso ou ser submetido à castração química, procedimento que inibe os impulsos sexuais da pessoa conforme ela recebe injeções de estrogênio regularmente. Ele escolheu a segunda opção para poder seguir com o seu trabalho. Além da privação fisiológica, sua carreira foi duramente atingida: todos os seus privilégios de segurança, concedidos após a Segunda Guerra, foram cancelados e ele foi impedido de continuar contribuindo com atividades do governo
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Dois anos após o início de sua punição, Turing morreu de envenenamento por cianeto. A morte é tida como suicido, mas há quem especule se não passou de um acidente causado pelo uso do elemento químico em experimentos caseiros conduzidos por ele. Seu fim trágico e queda no ostracismo tornaram-no um dos símbolos modernos da luta pela aceitação LGBT. Em 2009, uma campanha na internet exigiu um pedido de desculpas póstumo por parte do governo britânico sobre as injustiças causadas ao cientista. Naquele ano, o então- primeiro- ministro britânico, Gordon Brown, desculpou-se em nome do governo, mas seguiu a pressão pelo pedido formal, que veio a ocorrer no ano passado. A Rainha Elizabeth II ofereceu o perdão oficial de Turing em dezembro de 2013.

Referências: texto extraído totalmente do site http://epoca.globo.com/ideias/noticia/2015/01/bpor-que-alan-turing-influenciou-sua-vidab-sem-voce-sequer-notar.html

Eu tive o imenso prazer de assistir ao filme. A atuação de Benedict Cumberbatch foi fantástica e não foi a toa que ele foi indicado ao Oscar 2015 como melhor ator. Vale a pena assistir e incluir na lista dos filmes obrigatórios para quem adora histórias e biografias cinematográficas. Esse filme entrou para minha honrosa coleção.

" Às vezes são aqueles que menos esperam que fazem as coisas que ninguém imagina"