Páginas

Mostrando postagens com marcador PARA REFLETIR. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador PARA REFLETIR. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 12 de março de 2025

UM MOMENTO PARA NÓS #5

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais. 

E para esse mês dedicado às mulheres, trouxe dicas que nos fazem refletir.


TRÊS FILMES IMPORTANTES: Bela Vingança, Emerald Fennell (TRAILER)

                                                     Ela Disse, Maria Schrader (TRAILER)

                                                     O Escândalo, Jay Roach (TRAILER)


UMA MINISÉRIE: Inacreditável (TRAILER)


TRÊS PODCASTS: Menopausa: é preciso falar sobre ela (AQUI)

                                 Ser mulher no Brasil hoje (AQUI)

                                  Por todas as mulheres, nenhum direito a menos (AQUI)


TRÊS PUBLICAÇÕES: "O que explica o aumento da violência contra mulheres" (AQUI)

                                       "Como se mede o trabalho invisível das mulheres" (AQUI)

                                       "A mulher que denunciou o tráfico da janela e virou filme (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO SOBRE FOTOGRAFIA: "Ciclo Cultural", Vitória Smarci (AQUI)


MAIS UMA PUBLICAÇÃO: "Glossário de termos do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 5: Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas" (AQUI)


UMA REPORTAGEM: "Um em cada quatro países relata retrocesso nos direitos das mulheres em 2024" (AQUI)


UM DISCURSO: "Ação coletiva, responsabilização e compromisso para promover mudanças para todas as mulheres e meninas" (AQUI)


UM LIVRO: "O Conto da Aia", Margaret Atwood (COMPRAR)

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

UM MOMENTO PARA NÓS #3

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais


UM PODCAST JURÍDICO: "O Supremo e a população em situação de rua" (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO: "A População em Situação de Rua e o Massacre das Ondas de Calor" (AQUI)


UM FILME: " A Senhora da Van", Nicholas Hytner (TRAILER)


UMA REPORTAGEM: " A misteriosa senhora da van: a melancólica história da sem-teto Mary Shepherd" (AQUI)


UM DOCUMENTÁRIO: "A favela esquecida da União Europeia" (AQUI)


UM VÍDEO CURTO: "Número de pessoas em situação de rua está aumentando em SP" (AQUI)


UM LIVRO: "Vidas Secas", Graciliano Ramos (COMPRAR)



terça-feira, 3 de dezembro de 2024

UM MOMENTO PARA NÓS - #2

Aqui, você encontrará uma curadoria especial com dicas de filmes, séries, textos, entrevistas, podcasts e muito mais

Aprecie sem moderação 😍


UM PODCAST SOBRE LIVRO: "O Brasil que respira, pulsa e é ferido. A ficção e a realidade de Torto Arado (AQUI)


UM FILME: Os Rejeitados, Alexander Payne (TRAILER)


UM DOCUMENTÁRIO: "O uso do celular nas escolas" (AQUI)


UMA PUBLICAÇÃO: "Como o Brasil trata o envelhecimento populacional" (AQUI)

Obs: Há um complemento referente à essa públicação, que pode ser acessado AQUI


UMA PUBLICAÇÃO SOBRE FOTOGRAFIA: "Contrastes" - Tiago Alvarez (AQUI)

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O RECOMEÇO

Muitas vezes é difícil voltarmos a uma rotina. Acabamos tendo algum tipo de bloqueio que nos impede de prosseguir com nossos objetivos. Ficamos estacionados(as), sem rumo, olhando o horizonte e nos perguntando "o que está acontecendo na minha vida? Será que eu posso melhora-la?". Pois bem! Era o que estava acontecendo comigo, porque estava me sentindo deslocada sem saber o que fazer, tentando recalcular a rota dos meus pensamentos, meus objetivos, do meu horizonte.

Eu estava tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo, tentava a toda hora planejar meu destino e falhava consideralvemente, por medo de fracassar, por estar insegura para seguir novos caminhos.

Minha vida profissional é uma área que necessita de mudança. Eu estou tentando focar em diversas coisas ao mesmo tempo e não estou conseguindo finalizar nenhuma delas. 

Desta forma, percebi que é preciso parar, respirar, contar até mil e começar tudo do zero. Recomeçar. Partindo disso, decidi voltar a escrever no meu blog, porque creio que aqui será uma forma de moldar mais uma vez minha vida, de voltar aos trilhos, trocar experiências, me inspirar e retransmitir aquilo que tenho aprendido.

Para finalizar, se você está passando por situação semelhante indico o vídeo abaixo sobre identidade e recomeços para te inspirar, assim como me inspirou e te fazer refletir, assim como me fez refletir. Aproveite!





quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O SOL É PARA TODOS - HARPER LEE




Vou compartilhar minha 22° leitura do ano, esse clássico do século XX, que está mais atual do que nunca.

O Sol é Para Todos, de Harper Lee, conta com a narrativa de Scout, filha do advogado Atticus Finch, responsável pela defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca em Maycomb, município de Alabama, EUA, no início dos anos 1930.

Apesar do ambiente um pouco pesado representado por algumas personagens, Scout enxerga a realidade com os olhos inocentes de uma criança, contando sua rotina em um ambiente rural e pacato durante as férias de verão com seu irmão Jem e seu amigo Dill, travessuras inventadas, aventuras na escola, na vizinhança e a vida em família.

Os temas abordados no livro estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, sendo discutidos com mais afinco, principalmente nesse ano: preconceito racial e social, tolerância e conceito de justiça.

Além do livro, há uma adaptação para o cinema com Gregory Peck, lançada em 1962. Foi vencedora do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado à época. (Para assistir ao trailer do filme clique no link abaixo)

Eu assisti ao filme quando ainda estava no catálogo da Netflix. Assisti, após vê-lo na lista dos 100 melhores filmes para ver antes de morrer.

Assim que terminar o livro espero revê-lo com olhar mais crítico, mais atento.

TRAILER COMENTADO POR GREGORY PECK


Sobre a escritora: Harper Lee nasceu em 1926 em Monroeville, Alabama. Cursou a Huntington College, estudou Direito na Universidade do Alabama e passou um ano na Universidade de Oxford. Nos anos de 1950, mudou-se para Nova York, onde escreveu a obra e em 1961 ganhou o Prêmio Pulitzer.

Faleceu em 19 de fevereiro de 2016, aos 89 anos.

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

VALER OU NÃO VALER A PENA



 

A sociedade, a qual vivemos, vem sofrendo diversas mudanças. E uma delas se refere ao modo de vida de alumas pessoas, ao enxergar a realidade que as rodeiam. Alguns enxergam de forma desvalorizada, outros têm a capacidade de visualizar o sentido real do universo que os circundam. Para tanto, há que se distinguir dois tipos de pessoas mais comuns na sociedade.

Há pessoas que não entendem o sentido da vida, dos objetos e das emoções, desvalorizam qualquer detalhe que rodeia o seu “mundo”, não buscam o crescimento físico e mental que todo ser humano precisa para entender o que se passa na realidade. São, na maioria das vezes, pessoas frustradas, que adotam valores equivocados perante a sociedade. Não entendem o significado dos pequenos gestos. Estas pessoas são mais conhecidas por terem “alma pequena”, ou seja, para elas nada vale a pena.

Por outro lado, há pessoas que valorizam tudo e a todos, encontrando sentido nos detalhes que as circundam e que se aproximam. Para elas, o mais importante é procurar a felicidade que acompanhará os momentos de sua vida e fazer dos momentos ruins como fonte de amadurecimento. Descobrem significados, aparentemente sem importância, e transforma-os em algo notório, os quais levarão por longo tempo em sua caminhada de aprendizado e desenvolvimento. São pessoas de “alma grande”, que buscam fazer tudo valer a pena.

Em suma, nota-se que no mundo contemporâneo, estes tipos de pessoas, ora analisadas, estão em todos os lugares, cabendo a cada um distinguir aqueles de "alma pequena", que para elas nada vale a pena, daqueles de "alma grande", que enxergam tudo como se valesse a pena. Tal distinção nos fará acompanhar aqueles que servirão como parâmetros para o desenvolvimentos como seres humanos.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

BULLYING E O PROCESSO DE EVOLUÇÃO



Hoje me deparei com um vídeo de uma criança, que tem nanismo, sendo filmada pela mãe, pois esta quis transmitir o sentimento que seu filho estava passando após sofrer Bullying na escola. É de partir o coração ao ver uma criança chorando e querendo morrer, depois de sofrer repetidas agressões psicológicas e intimidações por parte de outras crianças.

Crianças não nascem com atitudes ruins, estas são presenciadas e aprendidas, na maioria das vezes, dentro da própria casa. Pessoas que deveriam ensinar coisas boas, como o amor ao próximo, ensinam valores subversivos, e, muitas vezes, tentam explicar tais atitudes com base em outras histórias ou com base nas próprias histórias de quando eram crianças ou adolescentes. Eu já ouvi pessoas dizendo: ahhh!!! mas fulano fazia isso quando mais jovem; ahhh!!! mas eu sofria isso quando criança e sobrevivi; ahhh!!! mas você não é mãe para entender (e nem precisa para saber o indiscutível); ahhh mas é só uma criança; entre outras coisas ridículas de serem ouvidas e também mencionadas.

As pessoas não têm mais ideia de como palavras e gestos podem ferir outras pessoas. Não há mais empatia e não há mais conversa e quando há é um querendo impor a sua ideia e não ouvir a do outro. Há pessoas desdenhando de sentimentos e situações de outras pessoas na maior naturalidade, e, detalhe, sem ao menos conhecê-las. Agem como se fossem profissionais da saúde, aenas para humilhar ou opinar na vida de outra pessoa. E é com base nessas atitudes e em outras que, infelizmente, as crianças e adolescentes mais se espelham.

Nós não estamos no corpo ou na mente de outra pessoa para saber a dor que esta sente. Nós não vivemos a vida de outra pessoa para ficar julgando desenfreadamente apenas para ter certa opinião e depois sair contando e até mesmo difamando pelos cantos. O que para você pode ser algo bobo, para a pessoa que sofre de uma determinada condição pode ser o fim, pode ser doloroso, pode levá-la ao extremo. Então, não podemos vir com várias “armas” e suposições na mão a fim de julgar ou opinar em algo ou situação que nem mesmo conhecemos, sabemos ou vivenciamos.

Se você não é especialista na ÁREA DA SAÚDE ou até mesmo jurídica não dê palpites formados pelo Google ou no “disque me disque” ou no “achismo” para uma pessoa que quer apenas ser ouvida e não julgada ou questionada. Ensine crianças e adolescentes a serem responsáveis nos seus atos, ensine a cuidar um dos outros, ensine a ter amor ao próximo, ensine a ter empatia, ensine a ter sentimentos bons. Que tenhamos consciência de nossas atitudes como adultos para que elas possam olhar para nós como pontos de referência para o bem e não para o mal. Precisamos ter mais responsabilidades por aqueles que são o futuro do nosso país.

Pra mim, a frase “precisamos evoluir”, quer dizer que quando tomamos alguma atitude incorreta temos o dever de corrigi-la ao longo de nossa própria evolução. O ser humano vive em constante mudança e está fadado ao erro, somos imperfeitos, mas o óbvio precisamos saber pelo bem de nosso convívio nesse mundo que está cada vez mais caótico.


Foto: https://veja.abril.com.br/saude/alerta-1-em-cada-5-criancas-pensa-em-suicidio-por-causa-do-bullying/ Acesso em 21/02/2020

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

PÁSSAROS




O pássaro que voará mais alto é o pássaro que nunca desistiu de puxar a coleira.
Será a ave amarrada pelas patas que não se conformou com o confinamento da gaiola e que toda manhã esticará seu corpo até o máximo.
Até o máximo daquele dia.

Não pode se soltar, mas nem por isso se sentirá preso. Não é livre, mas nem por isso deixará de admirar a possibilidade de flanar.
Se não tem condições de brincar com as árvores, brincará com sua sombra.
Se não tem como brigar pela comida, valorizará o alpiste que recebe em sua tigela quebrando minuciosamente cada grão.

Se não tem vento para expor sua plumagem, baterá as asas para fazer vento em si.
Se não tem o sol na cara, levantará as unhas pelas barras das grades por um punhado de luz.
O pássaro que voará mais alto sempre é o que – enquanto não pode voar – canta, é o que – enquanto não pode subir – caminha, é o que – enquanto não pode planar – afia o bico.
Não reclamará da falta de opção, usará as opções que tem.
Não pode voar, mas treina seu voo esticando a coleira até o máximo. Até o máximo daquele dia.
Puxará a corrente ao limite. Somará pequenos céus com os centímetros de sua corrente.
Tudo o que voará depois será resultado de tudo o que andou em seus limites. Cinco passos repetidos à exaustão darão o condicionamento de quilômetros. Não estará destreinado para as alturas, já que exercitou seu fôlego no chão.
Não desistiu de avançar mesmo com a ausência de espaço. Não se restringiu a uma aparência apagada. Não se encabulou pelo sofrimento.
Quando não havia chance de sair dali, aproveitou a solidão para se conhecer.
Quando não havia com quem conversar, aproveitou o silêncio para afinamentos.
Deveria ser triste pelas suas circunstâncias, porém é feliz pelo temperamento.
Deveria ser melancólico pelo destino, porém é confiante no acaso.
O pássaro que desaparecerá um dia no alto das nuvens, como se fosse mais uma nuvem, foi o pássaro que jamais parou de tentar.
Só voará alto quem carregou suas penas.
Só voará alto aquele que criou seu lugar um pouco por vez, aquele que formou sua virtude em segredo, aquele que não culpou a vida para se manter parado.
Liberdade vem com o tempo, liberdade vem devagar, liberdade é esforço. Não ser do tamanho de nossa prisão, mas ser do tamanho de nossa vontade.

(FABRÍCIO CARPINEJAR)

quinta-feira, 19 de março de 2015

O QUE SE ESPERA DE UMA RELAÇÃO?


O QUE SE ESPERA DE UMA RELAÇÃO?
Fabrício Carpinejar
Que não tenha mentiras. Nem traição.

Que perceba o que gera ciúme, não se envaideça da insegurança, e procure esclarecer as dúvidas com firmeza.
Que proporcione segurança, sem falsos compromissos. Que o outro possa se ausentar com tranquilidade não precisando se preocupar se você está fazendo o que falou.
Que não exerça a cumplicidade do mal com os próximos, desmerecendo quem você ama.
Que não permaneça de conversa e flerte com ex e interessados, que não ache graça em realizar as coisas escondido, como se fosse mais esperto.
Que não crie juízo final em cada discordância.
Que feche o passado amoroso por respeito e não traga à tona o quanto já foi alegre e livre antes. Afinal, experiência que virou sabedoria é silenciosa.
Que não resvale em soberba e prepotência na hora de ouvir conselhos e aceite opiniões diferentes da sua.
Que respeite quem viveu mais e pode exemplificar dilemas.
Que não desmereça o significado de nenhum presente ou agrado.
Que entenda o senso de humor e a alegria de sua companhia.
Que participe do trabalho do outro.
Que faça demonstrações de como seu par vem sendo especial e decisivo em sua vida.
Que recorde os momentos de entrega e romance para nunca se distanciarem da paixão.
Que conte o que está pensando, antes de qualquer pergunta.
Que exponha seus gostos e não cobre adivinhação. E que não se insulte em repetir as preferências. Esquecimento nem sempre é desinteresse.
Que destaque o quanto prefere viajar a dois, para dividir as lembranças e somar as memórias.
Que organize férias e alimente expectativas.
Que não deboche pelas costas.
Que não repita as ofensas que mais doem numa discussão.
Que não agrida fisicamente por nada neste mundo.
Que os projetos sejam cumpridos e jamais abandonados. Pela insistência, diferenciamos o sonho do capricho.
Que jamais despreze o salário ou gaste algo sem a dimensão do esforço que custou.
Que as atividades planejadas diariamente, ainda que desagradáveis, não sejam canceladas.
Que não use dois pesos e duas medidas, que aquilo que peça também seja feito de sua parte.
Que abra espaço para o programa predileto do outro uma vez por semana.
Que prepare um jantar ou um café de surpresa para roubar risos.
Que conforte na doença e acalme na tristeza.
Que tire um dia no final de semana para preguiça da conchinha e da tevê.
Que participe das contas, do planejamento da casa.
Que festeje as virtudes do outro com os amigos e que exponha, reservadamente, os defeitos que incomodam.
Que combata as injustiças com ardor.
Que agradeça as gentilezas retribuindo com novas gentilezas.
Que não incentive intrigas e procure aproximar os familiares.
Que todas essas regras sejam espontâneas e esquecidas dentro da felicidade. Pois apenas existe um jeito de amar que dá certo: quando amamos com caráter.

terça-feira, 17 de março de 2015

RESPEITO DISTANTE - EX É EXU SEM LUZ...FABRÍCIO E SUAS PALAVRAS, RS


RESPEITO DISTANTE
Fabrício Carpinejar
Ex não é para ser amigo, é para ser colega. Colega distante. Primo de terceiro grau.
Quando mencionado, deveria receber Sr. e Sra. na frente. Merecia ser tratado com o sobrenome. E o sobrenome de solteiro.
Ex não pode ser chamado por apelido.
Muito menos com o apelido que havia dentro do antigo relacionamento.
Mor. Momoi. Mimoso.
Não é para ficar de mimimi e papinho mole no Face ou no Whatsapp.
Não é para se encontrar para cafés e almoços.
Não é para dividir angústias senão parece recaída.
Não é para partilhar alegrias senão parece recalque.
É muito suspeito telefonar para o ex depois de uma briga.
É muito fácil confundir intimidade com sedução.
É muito perigoso procurar conselhos, sempre tendenciosos.
É também expor o atual relacionamento às fofocas maldosas.
Ex é passado. Não precisa de nenhum ex. Se precisasse, ainda estaria com ele.
Ex não pode ser amigo. Nem melhor amigo. Nem confidente. Só se ele mudou de sexo.
Como você vai contar o que incomoda na relação para alguém que você já transou antes?
Como você vai contar o que incomoda na relação para alguém que você já se separou antes?
Ex é Exu sem luz.
Seu melhor amigo é o marido. Sua melhor amiga é a esposa. E estamos conversados.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

AS LIÇÕES DO FILME BOYHOOD - DA INFÂNCIA A JUVENTUDE



O que o filme Boyhood tem de especial? É um filme que foi filmado durante doze anos e mostra o crescimento físico e psicológico dos personagens e dos atores de forma encantadora e genuína. Conta a história de pais divorciados (Ethan Hawke e Patricia Arquette) que tentam criar seus filhos (Manson e Samantha) da melhor forma possível e da relação destes com aqueles conforme o amadurecimento.

Com seis indicação ao Oscar 2015, incluindo melhor filme, roteiro original e melhor diretor, Boyhood traz aquilo que muitos filmes de mesma categoria não trazem. Sem roteiro pronto, as ideias foram surgindo ao longo dos anos, e o diretor Richard Linklater recebia de forma aberta as ideias dos atores.

O filme e o elenco crescia com a narrativa e de forma grandiosa. Linklater procurou introduzir ideias da cultura pop, como por exemplo, quando Ethan Hawke e Ellar Coltrone, conversam sobre a impossibilidade de ter um novo filme da franquia Star Wars. E que por curiosidade foi um momento raro em que as câmaras rodaram enquanto ambos discutiam sobre seu interesse em comum. E na cena clássica em que Ethan dá a Coltrone a coletânea dos Beatles, que curiosamente foi feita pelo próprio ator para dar de presente a sua filha. 

Destaca-se que o papel desempenhado por Patricia Arquette (Olivia) foi maravilhoso. Ela buscou educar seus filhos de uma maneira surpreendente trilhando-os para o melhor caminho, lutou para realizar seus sonhos como mulher, manteve um relacionamento amigável com o pai de seus filhos, entretanto também teve frustrações como, por exemplo, relações que não deram certo, mudanças repentinas de cidade. Tudo isso na busca do melhor para todos.

Não podemos deixar de fora o papel desempenhado pelo brilhante Ethan Hawke (Manson Sr). Um pai que se manteve presente na vida de seus filhos, procurou dar o seu melhor para vê-los felizes.

Um filme com roteiro impecável, digno realmente de Oscar, porque retrata um cotidiano familiar muito intenso e que muitos poderiam se identificar. Além dos mais, mostra angústias que vivemos na atualidade, ou que, mais cedo ou tarde, poderemos sentir e vivenciar.

Ao assistir esse filme, você se depara com o tempo passando cada vez mais rápido, sem ao menos darmos conta. Nossas escolhas, nossa adolescência, nossa fase adulta, nossas dificuldades, nossos sonhos, rebeldias, renúncias, amores, enfim,  são detalhes nesse filme que condizem muito com nossa realidade e que nos seguirão por muito tempo.

Link para acesso ao trailer do filme (só clicar): Filme Boyhood


Referência: http://lounge.obviousmag.org/das_artes/2015/01/boyhood.html

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

SE VAI FAZER O BEM, NÃO ESPERE NADA EM TROCA, MAS O FAÇA MESMO ASSIM

Esses dois vídeos mostram como devemos ajudar ao próximo sem esperar nenhuma recompensa. O bem é uma corrente, comece por você e verá que muitas coisas boas acontecerão na sua vida e na vida de quem você ajudou.

A recompensa, sem você esperar, poderá vir de diferentes formas: um simples sorriso, um muito obrigado (a), uma pequena retribuição financeira, uma rosa, um abraço, um beijo, um cafuné, um "tenha um bom-dia". Mas a maior retribuição ainda virá de Alguém muito especial: DEUS. Ele não falha, Ele mostra muitos caminhos, abre muitas portas, te dá meios para vencer os obstáculos, Ele conhece suas lutas diárias e ele também te dá meios de se redimir de alguma coisa negativa que fez. Pense nisso!

Então, faça o bem sem esperar nada em troca. Faça algo pelo Mundo, pela família, pelos amigos, pelos estranhos, pelos animais, pela natureza e tenha em mente que a recompensa virá da maneira que menos esperar e no momento que menos esperar. Seja paciente, exigente com você, repense suas atitudes, continue fazendo coisas boas. Lembre-se, no mundo ainda há pessoas que não têm o dom do agradecimento, mas o importante é que continue fazendo a sua parte da melhor forma possível, pois um dia você poderá tocar o coração dessas pessoas da forma mais bonita e singela que existe, além de garantir a manutenção da corrente do bem.








domingo, 1 de junho de 2014

SEJA HOMEM PARA TERMINAR




SEJA HOMEM PARA TERMINAR (Fabrício Carpinejar)  


 Se vai se separar, não arrume desculpas ou evasivas.

 Não tente colocar a culpa no outro para ainda se sair como vítima.

Não transfira sua decisão, muito menos queira repartir a culpa.

Não fique cavando erros para sair ileso e diminuir sua pena.

Não procure aliviar a dor com eufemismos.

Não torture com falsas promessas para ganhar tempo, não sustente planos conjuntos.

Não escolha o melhor dia para evitar conflitos. Não há melhor dia para se despedir. Todo dia é ruim. Todo dia é triste.

Não diga “eu te amo” por convenção, como se fosse um cumprimento, para despistar o que já definiu em segredo.

Não perdure cobranças se já não deseja mais nada.

Não discuta por horas a fio por um preciosismo ou um deslize se não tem paciência.

Não imponha sua vontade se não tem vontade.

Não banque o tirano, o ditador, para encobrir o crime do desamor.

Não conte aos amigos o que sente se não conta antes para sua companhia.

Não mergulhe na omissão sob a alegação de que ela não vai entender.

Não pense por ela, não fale por ela, não está mais conectado para traduzir o que ela deseja.

Não faça fiado com o silêncio, não faça empréstimo com as lembranças, não invente de pagar as palavras com juros.

Seja direto, didático, claro.

Que encontre a coragem da simplicidade. A confusão neste momento gera covardia.

Sem teorias, sem defesa, sem chantagem, sem adiamentos.

Exponha que não ama mais ou o que está envolvido com uma nova pessoa ou que não tem mais interesse.

Mas assuma o ponto final, não finja que é uma vírgula.

Metade dos traumas da separação é que alguém saiu sem explicar o motivo.

Metade dos traumas do divórcio é que alguém ficou com aquele medo preguiçoso de transparecer o fim.

E quem é deixado para trás passa o resto dos dias buscando entender o que aconteceu, remoendo o desfecho, carregando o ressentimento de que havia como continuar e inventando motivos.

Não dê trabalho de ressurreição a quem dividiu a vida com você, dê a verdadeira causa do óbito.

É uma injustiça sumir, desaparecer, virar as costas.

O coração é um cartório.

Tem que reconhecer firma. Na entrada e na saída de qualquer relacionamento.

Caso foi homem para declarar o amor, tem que ser homem para encerrar o amor.

Caso foi homem para começar o amor, tem que ser homem para terminar o amor.

Publicado no jornal
Zero Hora
Revista Donna, p.6
Porto Alegre (RS), 11/5/2014 Edição N° 17793

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

SAUDADE

 
 

“ (...) é preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente. Sempre que você ficar com saudade, eu ficarei mais bonito. Sempre que eu ficar com saudade, você ficará mais bonita. E você se enfeitará, para me esperar...
E partiu. Voou que voou, para lugares distantes.
A menina contava os dias e, a cada dia que passava, a saudade crescia.
“Que bom”, ela pensava. “Meu pássaro está ficando encantado de novo...””
Rubens Alves

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

SEJA AGRADECIDO...

 


“Não importa o quanto diferente você seja, em um mundo cheio de manias, com pessoas cada vez mais hipócritas e de pensamento e personalidade fraca, agradeça por ser apenas você. Do jeitinho que você é.”
―Ana Carolina
 
 
“Agradeço todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam muito”
―Chico Xavier
 
 
 

sábado, 18 de janeiro de 2014

QUASE (LUIS FERNANDO VERÍSSIMO)

 
 


Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas ideias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
 
Luis Fernando Veríssimo


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

DESISTIR?

 
 
 


"Desistir... eu já pensei seriamente nisso, mas nunca me levei realmente a sério; é que tem mais chão nos meus olhos do que o cansaço nas minhas pernas, mais esperança nos meus passos, do que tristeza nos meus ombros, mais estrada no meu coração do que medo na minha cabeça." (CORA CORALINA)




"Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar, ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida, que o mais importante é o decidir.” (CORA CORALINA)


terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A ARTE DE PEDIR DESCULPAS

 


5 atitudes na hora de pedir desculpas

Por mais cuidadosa que uma pessoa seja, é improvável que consiga passar a vida inteira sem cometer erros que frustrem amigos, colegas de trabalho, familiares, o parceiro. Às vezes, basta uma palavra mal colocada ou uma pequena falta, como um atraso ou o esquecimento de uma data importante, para tudo azedar. Nessas horas, um pedido de desculpas é essencial para a manutenção da saúde da relação. "Ajuda a superar as diferenças de valores e expectativas, o que contribui para a boa convivência", diz o jornalista Alexandre Werneck, autor do novo A Desculpa (Civilização Brasileira). No livro, fruto de sua pesquisa de doutorado em sociologia, ele mapeia as técnicas que usamos para legitimar ou contornar os deslizes que cometemos e revela os segredos para aumentar as chances de obter o perdão. "Para começar, se desculpar não é o mesmo que se justificar. É necessário ter arrependimento, e ele deve ser sincero para comover o outro", ensina.

O terapeuta de família Moises Groisman, que lança no próximo mês A Arte de Perdoar (Núcleo-Pesquisas), acrescenta: "Se você pede desculpas só para colocar uma pedra sobre um assunto polêmico, o ato perde a força. É preciso ter consciência do erro e não esperar ser perdoado com facilidade". Ainda que o perdão demore a vir ou nunca venha, o simples ato de batalhar por ele já traz benefícios, em especial paz de espírito. De qualquer modo, o psicólogo americano Fred Luskin, professor da Universidade de Stanford e autor de O Poder do Perdão (Francis), é otimista e acredita que a tendência é encontrar receptividade do outro lado. "Perdoar é uma característica inerente ao ser humano", garante. A seguir, os três especialistas dão mais dicas para promover um armistício.


1. RECONHEÇA O ERRO

Seja humilde e assuma a responsabilidade pelo que houve explicitando que tem conhecimento de que causou sofrimento. Para Werneck, pode ser valioso deixar claro que, de tão consciente da sua falta, você aceita receber uma repreensão formal. "Mas diga que a culpa e o peso na consciência já estão sendo um castigo", completa. O que não vale é ficar na defensiva tentando se justificar, pois aí o tiro pode sair pela culatra. Como as pessoas não pensam do mesmo modo e valorizam coisas diferentes, uma boa desculpa para você pode ser algo ofensivo para o outro. "Nunca subestime os sentimentos de alguém", alerta Groisman. No pedido de desculpas em si, ressalte suas boas intenções para o futuro. "A melhor maneira de ser perdoado é mostrar uma real intenção de mudar", afirma Luskin. Mas atenção: se prometer que daqui para a frente tudo será diferente, cumpra - daí a importância de se arrepender.


2. TRANSMITA BOAS INTENÇÕES

Passe a mensagem de que o ocorrido foi um fato isolado. Apresentando razões plausíveis, você provará que esse não é seu comportamento habitual ou um ato proposital decorrente de um descaso seu com a pessoa. No caso de atraso, fale dos imprevistos que a impediram de cumprir o horário. Mas não recicle aquelas justificativas que sempre usa em situações similares - ou sua fala parecerá repetitiva e perderá a credibilidade. Fuja também de motivos genéricos e desculpas prontas, como "o trânsito está cada vez pior" ou "a perfeição não existe". Está na cara que não saiu do seu coração e não atingirá o de seu interlocutor.


3. MOSTRE QUE VOCÊ FAZ QUESTÃO

Demonstre que a retratação é um grande esforço da sua parte. Isso fortalecerá a ideia de que obter o perdão é realmente importante porque você valoriza aquela relação. Se não puder se desculpar no ato, não desista. "Há casos em que precisamos esperar a hora certa e, normalmente, isso depende de quem está magoado", diz Luskin. Mas é quase certo que você terá de tomar a iniciativa de sondar o terreno. Não protele por vergonha do que fez ou medo de novo confronto. Dê um tempo e proponha conversar. Se o outro recusar o convite ou estiver evitando você, Luskin indica mandar uma carta ou um e-mail apresentando seus pontos e se desculpando. Se ele concordar no cara a cara, evite, na hora H, que o papo tome o rumo de uma discussão da relação: quando se perde o foco, fica mais difícil resolver qualquer impasse. Em casos graves, faça antes uma análise profunda de todo o contexto. "O ocorrido pode ser sinal de uma crise mais profunda daquela relação", avisa Groisman.


4. SEJA E PAREÇA SINCERA

Um discurso verdadeiro tende a ser mais convincente. Ao apresentar explicações reais - ainda que talvez elas precisem ser filtradas para que não produzam novos mal-entendidos -, torna-se mais fácil para o outro compreender o seu lado da história. Além disso, segundo Werneck, se seus motivos soarem sinceros, a pessoa verá logo que não houve intenção de magoar: "Entenderá que havia mais circunstâncias envolvidas do que apenas a sua vontade". Entretanto, antes de tentar se redimir, reflita sobre o valor do que tem a dizer. Às vezes damos razões egoístas e chateamos ainda mais o outro. "Se a falha for muito grave, pode ser melhor deixar de lado as explicações, a não ser que a pessoa peça detalhes", sugere Luskin. "Não é raro que a gente não queira saber pormenores de algo que nos chateou."


5. ESCOLHA AS PALAVRAS

O sucesso do seu pedido de desculpas depende de seu talento para dizer a coisa certa. Werneck aconselha usar palavras que denotem comprometimento, pois elas terão mais força para tocar o outro. Por exemplo, ao falar "prometo" ou "garanto", você exprime vontade de agir de forma diferente e cria uma boa expectativa no interlocutor. Segundo Werneck, é como se você assinasse um contrato para um novo futuro - e isso funciona. Gestos também influenciam. Segurar a mão da pessoa é uma forma de frisar seus sentimentos em relação a ela. Para Groisman, porém, essas abordagens mais solenes devem ser reservadas para as situações mais sérias. "Analise a gravidade do delito e tenha uma reação de acordo", resume o terapeuta. Em casos leves e que, admita, até podem se repetir, evite supervalorizar o ocorrido e dê menos garantias.
 

 
CONCLUSÃO: PEQUENOS GESTOS PODEM MUDAR
 SUA VIDA



sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

CONTRA A GROSSERIA = LIVROS




“Contra o mundo de grosseria que a cercava, não tinha efetivamente senão uma arma: os livros que pedia emprestados na biblioteca municipal; sobretudo os romances: lia-os em quantidade, de Fielding a Thomas Mann. Eles não só lhe ofereciam a possibilidade de uma evasão imaginária, arrancando-a de uma vida que não lhe trazia nenhuma satisfação, mas tinham também para ela um significado como objetos: gostava de passear na rua com um livro debaixo do braço. Eram para ela aquilo que uma elegante bengala era para um dândi do século passado. Eles a distinguiam dos outros."
(Milan Kundera)