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segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O RECOMEÇO

Muitas vezes é difícil voltarmos a uma rotina. Acabamos tendo algum tipo de bloqueio que nos impede de prosseguir com nossos objetivos. Ficamos estacionados(as), sem rumo, olhando o horizonte e nos perguntando "o que está acontecendo na minha vida? Será que eu posso melhora-la?". Pois bem! Era o que estava acontecendo comigo, porque estava me sentindo deslocada sem saber o que fazer, tentando recalcular a rota dos meus pensamentos, meus objetivos, do meu horizonte.

Eu estava tentando fazer muitas coisas ao mesmo tempo, tentava a toda hora planejar meu destino e falhava consideralvemente, por medo de fracassar, por estar insegura para seguir novos caminhos.

Minha vida profissional é uma área que necessita de mudança. Eu estou tentando focar em diversas coisas ao mesmo tempo e não estou conseguindo finalizar nenhuma delas. 

Desta forma, percebi que é preciso parar, respirar, contar até mil e começar tudo do zero. Recomeçar. Partindo disso, decidi voltar a escrever no meu blog, porque creio que aqui será uma forma de moldar mais uma vez minha vida, de voltar aos trilhos, trocar experiências, me inspirar e retransmitir aquilo que tenho aprendido.

Para finalizar, se você está passando por situação semelhante indico o vídeo abaixo sobre identidade e recomeços para te inspirar, assim como me inspirou e te fazer refletir, assim como me fez refletir. Aproveite!





terça-feira, 20 de outubro de 2020

APRECIANDO UM LIVRO - DICAS QUE APRENDI AO LONGO DO DISTANCIAMENTO SOCIAL


Nem sempre fui uma leitora feroz, me considerava uma não leitora, ou seja, aquela que lê livros de forma esporádica ao longo do ano. Entretanto, foi durante o distanciamento social provocado pela Pandemia da COVID-19 que procurei aperfeiçoar esse hobby, a leitura, que, nacionalmente, teve uma queda significativa se comparada a 2015, segundo à 5ª Edição do Retrato da Leitura no Brasil, de 11 de setembro do ano corrente.

Dessa forma, decidi compartilhar algumas dicas para apreciar um livro não jurídico que aprendi durante esse distanciamento, afinal nunca é tarde para aprender estratégias de leituras, por mais que elas sejam cliquês para alguns, podem servir de inspiração para outros, dai a necessidade de divulgar sempre.

* Inicialmente escolha o gênero literário que mais te agrade, você pode tirar por base os tipos de filmes que gosta, por exemplo. Todavia, não deixe de tentar apreciar outros gêneros ao longo do tempo, para isso busque resenhas para te orientar na escolha dos livros;
* Escolha um horário para leitura, mas também aproveite intervalos disponíveis no seu dia a dia, como o horário do almoço, na espera na fila do Banco ou numa consulta médica, etc. Logo, tenha sempre em mãos um livro com você, seja físico ou digital. Lembre-se: quanto mais você aproveita os intervalos mais livros você poderá ler ao longo do ano;
* Deixe próximo a você bloco de anotações, post-it, caneta, lápis ou marca texto para poder marcar/anotar palavras, frases, inspirações, opiniões ou discordâncias que encontrar durante a leitura;
* Não tenha receio de pesquisar/ouvir sobre o livro/autor que você está lendo ou deseja ler, seja num site confiável, em um canal no YouTube, ouvindo um Podcast no Spotify ou fazendo um curso rápido. Quanto mais informações você tiver sobre o que lê ou pretende ler mais chance você terá de ampliar seus horizontes no mundo literário;
* Caso você tenha um cronograma de leitura, mas por situações alheias à sua vontade te impedem de conclui-lo, não se sinta culpado(a), continue sua leitura assim que der;
* Se você não estiver gostando da leitura não se preocupe, é válido abandoná-la, mas tente anotar o porquê essa leitura não te agradou (escrita, autor ou estrutura), assim você já estimula seu senso crítico;
* Compartilhe suas experiências literárias em redes sociais, grupos, conversas, a fim de estimular a leitura em outras pessoas. Você pode servir de inspiração;
* Procure diversificar seus autores, incluindo aqueles que representam a minoria. Há diversos sites que podem te ajudar na escolha.

Por fim, compartilho, também, algumas informações sobre meu estímulo à leitura:

1 - Assino a Tag Livros (1 livro + mimos literários a cada mês);
2 - Assino o Kindle Unlimited;
3 - Acompanho o canal no YouTube "Ler Antes de Morrer";
4 - Ouço o Podcast da Clarice Lispector da Editora Rocco e da Tag Livros, ambos no Spotify;
5 - Fiz o curso no App da Casa do Saber sobre o livro "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez, para poder entender as nuances da escrita, mesmo não tendo iniciado a leitura, o que ocorrerá em breve;
6 - Procurei diversificar as leituras em relação às temáticas e aos autores;
7 - Acompanho o site do escritor Michel Laub, cujo livro "Tribunal da Quinta-Feira" foi lido por mim em maio do ano corrente;
8 - Acompanho sempre quando possível as lives no YouTube da Companhia das Letras.

Para finalizar o texto, acrescento abaixo sites inspiradores que me acompanham nessa linda jornada, caso você tenha curiosidade em acessar:








LEMBRE-SE: LIVROS MUDAM O MUNDO, LIVROS MUDAM VOCÊ

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

O SOL É PARA TODOS - HARPER LEE




Vou compartilhar minha 22° leitura do ano, esse clássico do século XX, que está mais atual do que nunca.

O Sol é Para Todos, de Harper Lee, conta com a narrativa de Scout, filha do advogado Atticus Finch, responsável pela defesa de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca em Maycomb, município de Alabama, EUA, no início dos anos 1930.

Apesar do ambiente um pouco pesado representado por algumas personagens, Scout enxerga a realidade com os olhos inocentes de uma criança, contando sua rotina em um ambiente rural e pacato durante as férias de verão com seu irmão Jem e seu amigo Dill, travessuras inventadas, aventuras na escola, na vizinhança e a vida em família.

Os temas abordados no livro estão cada vez mais presentes em nosso cotidiano, sendo discutidos com mais afinco, principalmente nesse ano: preconceito racial e social, tolerância e conceito de justiça.

Além do livro, há uma adaptação para o cinema com Gregory Peck, lançada em 1962. Foi vencedora do Oscar de Melhor Roteiro Adaptado à época. (Para assistir ao trailer do filme clique no link abaixo)

Eu assisti ao filme quando ainda estava no catálogo da Netflix. Assisti, após vê-lo na lista dos 100 melhores filmes para ver antes de morrer.

Assim que terminar o livro espero revê-lo com olhar mais crítico, mais atento.

TRAILER COMENTADO POR GREGORY PECK


Sobre a escritora: Harper Lee nasceu em 1926 em Monroeville, Alabama. Cursou a Huntington College, estudou Direito na Universidade do Alabama e passou um ano na Universidade de Oxford. Nos anos de 1950, mudou-se para Nova York, onde escreveu a obra e em 1961 ganhou o Prêmio Pulitzer.

Faleceu em 19 de fevereiro de 2016, aos 89 anos.

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

CONVITE À LEITURA - 1984 ( GEORGE ORWELL)



LIVROS CONECTAM PESSOAS 😌

Gostaria de compartilhar com vocês minha próxima leitura de livro físico de setembro: 1984 de George Orwell, um clássico da literatura do século XX.
O livro foi publicado em 1949, quando 1984 pertencia a um futuro distante. Tem como protagonista Winston Smith, refém de um mundo opressor; aprisionado numa sociedade dominada pelo Estado. Em Oceania, ninguém escapa à vigilância do Grande Irmão (Big Brother), líder simbólico do Partido que controla tudo e todos.
Entretanto, Winston se rebela e passa a arriscar sua vida ao se envolver amorosamente com uma colega de trabalho, chamada Julia, e com uma organização revolucionária secreta.
Uma obra do século XX que nos acompanha nos dias atuais, principalmente como forma de reflexão sobre qualquer forma de poder totalitário.

Quem tiver interesse e ainda não teve coragem de ler clássicos e queira me acompanhar, estarei à disposição para discutir a obra (comentários). Não há cronograma e nem lives rsrs. Venho aqui, inicialmente, como uma incentivadora 📚🤗


LINK PARA COMPRA DO LIVRO: https://www.amazon.com.br/1984-George-Orwell/dp/8535914846/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=2FWROT5NGRWGU&dchild=1&keywords=1984+george+orwell&qid=1598530350&sprefix=1984+%2Caps%2C331&sr=8-1

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

VALER OU NÃO VALER A PENA



 

A sociedade, a qual vivemos, vem sofrendo diversas mudanças. E uma delas se refere ao modo de vida de alumas pessoas, ao enxergar a realidade que as rodeiam. Alguns enxergam de forma desvalorizada, outros têm a capacidade de visualizar o sentido real do universo que os circundam. Para tanto, há que se distinguir dois tipos de pessoas mais comuns na sociedade.

Há pessoas que não entendem o sentido da vida, dos objetos e das emoções, desvalorizam qualquer detalhe que rodeia o seu “mundo”, não buscam o crescimento físico e mental que todo ser humano precisa para entender o que se passa na realidade. São, na maioria das vezes, pessoas frustradas, que adotam valores equivocados perante a sociedade. Não entendem o significado dos pequenos gestos. Estas pessoas são mais conhecidas por terem “alma pequena”, ou seja, para elas nada vale a pena.

Por outro lado, há pessoas que valorizam tudo e a todos, encontrando sentido nos detalhes que as circundam e que se aproximam. Para elas, o mais importante é procurar a felicidade que acompanhará os momentos de sua vida e fazer dos momentos ruins como fonte de amadurecimento. Descobrem significados, aparentemente sem importância, e transforma-os em algo notório, os quais levarão por longo tempo em sua caminhada de aprendizado e desenvolvimento. São pessoas de “alma grande”, que buscam fazer tudo valer a pena.

Em suma, nota-se que no mundo contemporâneo, estes tipos de pessoas, ora analisadas, estão em todos os lugares, cabendo a cada um distinguir aqueles de "alma pequena", que para elas nada vale a pena, daqueles de "alma grande", que enxergam tudo como se valesse a pena. Tal distinção nos fará acompanhar aqueles que servirão como parâmetros para o desenvolvimentos como seres humanos.


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

BULLYING E O PROCESSO DE EVOLUÇÃO



Hoje me deparei com um vídeo de uma criança, que tem nanismo, sendo filmada pela mãe, pois esta quis transmitir o sentimento que seu filho estava passando após sofrer Bullying na escola. É de partir o coração ao ver uma criança chorando e querendo morrer, depois de sofrer repetidas agressões psicológicas e intimidações por parte de outras crianças.

Crianças não nascem com atitudes ruins, estas são presenciadas e aprendidas, na maioria das vezes, dentro da própria casa. Pessoas que deveriam ensinar coisas boas, como o amor ao próximo, ensinam valores subversivos, e, muitas vezes, tentam explicar tais atitudes com base em outras histórias ou com base nas próprias histórias de quando eram crianças ou adolescentes. Eu já ouvi pessoas dizendo: ahhh!!! mas fulano fazia isso quando mais jovem; ahhh!!! mas eu sofria isso quando criança e sobrevivi; ahhh!!! mas você não é mãe para entender (e nem precisa para saber o indiscutível); ahhh mas é só uma criança; entre outras coisas ridículas de serem ouvidas e também mencionadas.

As pessoas não têm mais ideia de como palavras e gestos podem ferir outras pessoas. Não há mais empatia e não há mais conversa e quando há é um querendo impor a sua ideia e não ouvir a do outro. Há pessoas desdenhando de sentimentos e situações de outras pessoas na maior naturalidade, e, detalhe, sem ao menos conhecê-las. Agem como se fossem profissionais da saúde, aenas para humilhar ou opinar na vida de outra pessoa. E é com base nessas atitudes e em outras que, infelizmente, as crianças e adolescentes mais se espelham.

Nós não estamos no corpo ou na mente de outra pessoa para saber a dor que esta sente. Nós não vivemos a vida de outra pessoa para ficar julgando desenfreadamente apenas para ter certa opinião e depois sair contando e até mesmo difamando pelos cantos. O que para você pode ser algo bobo, para a pessoa que sofre de uma determinada condição pode ser o fim, pode ser doloroso, pode levá-la ao extremo. Então, não podemos vir com várias “armas” e suposições na mão a fim de julgar ou opinar em algo ou situação que nem mesmo conhecemos, sabemos ou vivenciamos.

Se você não é especialista na ÁREA DA SAÚDE ou até mesmo jurídica não dê palpites formados pelo Google ou no “disque me disque” ou no “achismo” para uma pessoa que quer apenas ser ouvida e não julgada ou questionada. Ensine crianças e adolescentes a serem responsáveis nos seus atos, ensine a cuidar um dos outros, ensine a ter amor ao próximo, ensine a ter empatia, ensine a ter sentimentos bons. Que tenhamos consciência de nossas atitudes como adultos para que elas possam olhar para nós como pontos de referência para o bem e não para o mal. Precisamos ter mais responsabilidades por aqueles que são o futuro do nosso país.

Pra mim, a frase “precisamos evoluir”, quer dizer que quando tomamos alguma atitude incorreta temos o dever de corrigi-la ao longo de nossa própria evolução. O ser humano vive em constante mudança e está fadado ao erro, somos imperfeitos, mas o óbvio precisamos saber pelo bem de nosso convívio nesse mundo que está cada vez mais caótico.


Foto: https://veja.abril.com.br/saude/alerta-1-em-cada-5-criancas-pensa-em-suicidio-por-causa-do-bullying/ Acesso em 21/02/2020

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

VAMOS FALAR SOBRE CENSURA?



Vamos falar sobre a censura? Sim, porque em pleno Século XXI temos que falar sobre esse tema. Sou uma pessoa apartidária, mas há assuntos que não tem como deixar de lado.

Há aproximadamente sete dias li uma reportagem absurda sobre uma relação de livros que seriam recolhidos de escolas pelo Governo de Rondônia. Entre os livros estão "Macunaíma", de Mário de Andrade, e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", de Machado de Assis, além de títulos de Rubem Fonseca, Carlos Heitor Cony e Franz Kafka (que muitos que se dizem políticos não sabem nem pronunciar), entre outros, por serem "inapropriados". Livros que fizeram e ainda fazem parte da nossa história e que são importantes para debates de ideias e desenvolvimento pessoal, principalmente das crianças e adolescentes.

E não é possível, num mundo em que agora vivemos, onde lutamos por mudanças e direitos, termos que defender algo que está difundido em nossa Magna Carta, por causa de pessoas que se dizem defensoras da ética, moral e bons costumes, mas que no fundo são totalmente opostas.

Censurar vai de encontro à Constituição Federal e seus princípios explícitos e implícitos nela apregoados. Num Estado Democrático de Direito, não é admissível que pessoas tentem deturpar todo nosso progresso e nossa luta conquistada ao longo da história, porque alguns assuntos podem “atrapalhar” seu interesse pessoal.

É uma ignorância sem fim vinda de pessoas que deveriam se preocupar com interesses da coletividade, como, melhores estruturas para as escolas, alimentação de qualidade aos alunos, melhores salários aos profissionais do ensino, enfim, são muitas coisas IMPORTANTES deixadas de lado por situações ridículas, sem fundamento jurídico e filosófico, baseadas em “achismo”.

Não devemos permitir que situações como essas continuem sendo impregnadas em nosso meio jurídico e principalmente social. Lutas devem ser mantidas e preservadas, nossas reivindicações devem ser contínuas e pautadas no senso comum, da coletividade.

Nossos direitos são válidos e não é qualquer “governo” ou qualquer "cidadão ofendido" que irá tirá-los de nosso convívio.

FOTO: Site Olhar Digital - Acesso: 17/02/2020